sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Pequeno deslize

Antes eu queria e não tinha,
Agora que tenho, estou confusa.
Realmente não sei se tenho.
Não sei como contar,
Não sei como vai ser,
Não sei...
Simplesmente estou perdida
E não consigo acreditar.

Porque será que nunca consigo acreditar nos fatos que me acontecem?


Mas se for verdade, eu aceito. O Problema é... Como contar?

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Peixe, gatos e família

Eram 13:10 (aprox.), parecia ser silêncio, mas eu já estava acostumada com as aparências. Grito um e dois. Uma criança me escutou... O visitado desceu os degraus como de um pulo, entreguei-lhe um presente peludo, era um gato.
Subimos as escadas... Muita gente e quase nenhum barulho há não ser o das panelas ao fogo.

Algumas conversas e uma tentativa. Num geral, apenas algo. Algumas imagens.
Uma descontração, e então uma despedida breve, que foi alterada na discursão de um telefonema.
O cheiro de peixe frito me fazia querer ficar para almoçar ali, mas eu não poderia.
A garotinha lhe pediu o peixe. Meu estomago sentiu a ilusão de um pouco daquilo cair vagarmente a dentro, e não era nada. Somente uma ilusãozinha, produzida pela fome.
Os gatos pela sala e então finalmente um "até logo".

Seu sorriso poderia parecer outra coisa, mas na verdade era o sorriso de quem um dia havia compartilhado um de seus maiores segredos.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Em qualquer um

Em alguém é fácil de fingir,
para outro alguém é dificil entender,
para ninguém é nada,
e para todo mundo parece até que é tudo,
em mim é outra coisa,
nos outros são outros,
e em qualquer um... Pode ser qualquer coisa.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Tudo, nada e um começo

De fato, tudo estava para acabar. Ao mesmo tempo nada. O mais estranho era que eu sentia algo ruim dentro de mim por estar seguindo em frente. E ao mesmo tempo eu parecia não me importar com tudo aquilo.
A verdade é que eu não me importava, e os momentos em que eu daria por falta de tudo aquilo seriam aqueles meus momentos de fragilidade. Os poucos e malditos momentos de fragilidade.

Foi ali, naquela escola, que tudo aconteceu, tudo ou quase tudo. Foi ali que me senti bem, e foi também ali que me senti mal. Foi ali que me fiz a pessoa mais boazinha e a mais má. Foi ali que ganhei e perdi ilusões idiotas. Foi ali que, enfim, destrui e construi minha vida. Resumindo tudo, foi ali que a vida me ensinou onde devo estar, com quem devo andar, e como devo me comportar se eu quiser continuar a viver...
Claro que tem o lado mal disso, mas tento ver apenas o lado bom. Só ele é quem vai me dar um motivozinho para sentir saudade.

Mas a verdade, é que de saudade eu nada sentirei.
O que me sobra dessa grande e estranha história é um pouco de dúvida... "Isso tudo já existiu um dia?"

Ainda bem que quando tudo acaba, eu sempre esqueço. Então, por sentir-me assim, nada existiu. E ninguém ficou marcado.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Perspectiva da perseguição

Por pouco tempo, mas aqui ainda estou, na cadeia, ouço vozes, vejo coisas se mecherem. É a voz de alguém que não gosto. É algo além do que eu poderia compreender.
Mas o que mais me deixa desconfortável mesmo é a presença de alguém que não me quer bem.
Mas pouco me importo, pois sei que de cá para lá, já nada mais existirá.


OUTRORA... Uma classe, alguns alunos, o professor, e a pessoa.
Um segredo que já não me é mais segredo. Não me sinto ruim quando descubro que há um deles entre nós.

Por mim, isso e nada... Ainda é nada.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Imagens do sono

Um colchão, alguns lençóis, uma caixa com alguns livros em cima (ahhh, o belo som de páginas sendo viradas pelo vento), um ventilador no chão, uma janela grande, cortinas no embalo do vento, poucos ruidos e buzinas de carros no terreo. A cinco andares do chão. Lá fora, os corredores e as escadas. As portas e os olhos mágicos. A contar, a garotinha lendo um livro num canto. Era só mais uma tarde de outono, e nada mais...


OUTRORA... Era apenas a sala de minha casa, outro cenário, outras pessoas, outros sons, outra janela, e o mais importante... Eu mesma sentada no tal colchão pensando em como seria aquela noite.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

As primeiras Palavras

Criei esse blog para libertar minha forma de pensar. Meu modo de ver as coisas, as pessoas, as situações, os sonhos, os pesadelos... Em fim, O MUNDO!
As coisas são diferentes quando sou eu que as vejo. Não tenho limites. Sou alguém que gosta de inventar, imaginar, e todos os outros I's.
Gosto de acreditar em tudo que dizem não existir. E o mais incrível, é que as vezes tenho medo do que gosto e do que faço. Sou cheia de receios, mas não com a vida. Tento não ser igual, e nem diferente de mais. Tento ser eu mesma e nada mais.
Confesso que as vezes não consigo ser tão simples assim.

Mas por fim, sou só uma garota, que como dizem por aí, que tem uma imaginação FERTIL.


(Eu tenho medo do mar... Mas não do mar REAL, e sim do mar digital. É uma coisa muito estranha! Eu sei. Tenho medo também da imensidão do mar, e as vezes até a do céu. Mas escolhi esse tema, exatamente por isso...)